O lançamento de Ghostwire: Tokyo finalmente foi confirmado e está bem próximo, com a data programada para 25 de março.
Como uma forma de aumentar ainda mais a empolgação do mercado pelo jogo, a Bethesda realizou um evento para imprensa mostrando mais sobre ele, e mesmo que tenha sido um hands-off, ou seja, acompanhamos alguém jogando em vez de testar pessoalmente, o título parece bem promissor! Confiram mais detalhes abaixo:
Uma viagem pelo folclore japonês
Fonte: Bethesda/Divulgação
Quando uma estranha calamidade assola Tóquio, criaturas sobrenaturais chamadas Visitantes tomam o local e os habitantes acabam se tornando espíritos, exceto por Akito, que por estar possuído pelo fantasma do exorcista KK, parece imune a situação. Juntos, eles precisam combater esses seres monstruoso e derrotar o ameaçador Hannya, que parece estar por trás desse evento.
Com o sumiço dos humanos, vários youkais – seres do folclore nipônico – passam a dar as caras pela cidade, servindo como vendedores de artigos para o personagem em lojas de conveniência abandonadas e até mesmo como uma forma de ponto de transporte para o protagonista alcançar locais mais altos.
Fonte: Bethesda/Divulgação
Além da trama principal, Ghostwire também contará com diversas missões secundárias e pontos de interesse, que provavelmente poderão ser encontrados com a utilização da visão espectral, uma habilidade do protagonista que se assemelha a um “raio x” do mapa.
Fonte: Bethesda/Divulgação
Elas envolvem recuperar os espíritos dos moradores usando Katashiros – tradicionais bonecos de papel japoneses utilizados como talismãs – e enviá-los para fora da cidade através de telefones públicos para que possam voltar à forma humana, purificar templos – que podem conter talismãs e outros itens importantes – auxiliar fantasmas para que possam seguir em frente, e até mesmo fazer carinho e ler o pensamento de cãezinhos e gatinhos espalhados pelo ambiente urbano, que podem trocar alguns artigos por outras coisas valiosas.
Fonte: Bethesda/Divulgação
A ambientação do game realmente combina muito bem a beleza das áreas de Tóquio com toques macabros, e seu mapa, que segundo uma entrevista com os desenvolvedores tem mais de 2.220 segmentos, pode garantir várias horas divertidas explorando a capital do Japão.
Um mestre em exorcismo
Fonte: Bethesda/Divulgação
A mecânica de combate envolve uma arte mística chamada Tecelagem Etérea, que é dividida em elementos como vento, água e fogo, e cujas habilidades podem ser aprimoradas com os pontos de experiência recebidos ao longo da jogatina, como ao enviar os espíritos coletados através dos telefones. Além disso, o arsenal do personagem ainda conta com outros itens especiais, como talismãs e um arco e flecha, que também podem receber upgrades.
Fonte: Bethesda/Divulgação
Através da Tecelagem, Akito é capaz de lançar fios para atacar, defletir golpes e se defender até o momento certo para atingir o núcleo dos inimigos e exorcizá-los, também sendo possível chegar furtivamente por trás das criaturas e acabar com elas em um golpe só.
Fonte: Bethesda/Divulgação
As batalhas realmente aparentam ser bem dinâmicas e prometem dar aos jogadores a chance de escolher uma estratégia favorita para lidar com elas. Um detalhe interessante é que os monstros não possuem uma barra de vida, com o dano sofrido sendo exibido pela aparência dos mesmos, como por exemplo, seus guarda-chuvas sendo destruídos e roupas danificadas durante a luta.
E falando sobre os Visitantes, eles surgem em várias aparências diferentes e bem macabras que ajudam a consolidar o clima sinistro de Ghostwire. O jovem protagonista terá que lidar com assustadoras mulheres carregando imensas tesouras, figuras de roupa social e guarda-chuva que lembram um pouco o Slendermen, e até mesmo seres sem cabeça vestindo uniformes de colegial, e é claro, alguns chefões de arrepiar os cabelos nessa lista.
Fonte: Bethesda/Divulgação
Outra parte interessante da jogabilidade envolve os espaços distorcidos, áreas que são bloqueadas pelas forças malignas. Para escapar delas, será preciso encontrar as fontes da energia e purificá-las, repetindo com o controle o padrão certo de cada talismã, algo que realmente achei bem legal.
As incertezas do desconhecido
Talvez de forma intencional, a apresentação não revelou muitos detalhes sobre a história, então ainda não sabemos quando exatamente Akito é possuído por KK, ou como Hannya consegue controlar os tais Visitantes.
Fonte: Bethesda/Divulgação
E como foi um hands-off, por mais que as lutas tenham parecido dinâmicas, não dá para ter certeza se elas serão desafiadoras ou não, e se os comandos serão fluidos o bastante para trocar facilmente entre golpes e armas.
Fonte: Bethesda/Divulgação
O mesmo se aplica a reprodução dos selos, que podem ser um recurso interessante com um certo nível de imersão, ou apenas uma dor de cabeça muito grande dependendo do nível de sensibilidade e precisão necessários.
As missões secundárias também foram mostradas brevemente, ou seja, ainda fica a dúvida se elas serão bem diferentes e divertidas, ou se algum momento se tornarão repetitivas, causando desinteresse para os jogadores depois de um certo tempo de jogatina.
Vai valer a pena?
Apesar das incertezas apresentadas acima, tudo o que eu vi no gameplay me chamou muito a atenção.
A mistura da beleza urbana da capital do Japão, completamente despojada de humanos e tomada por seres sobrenaturais parece uma combinação perfeita para a ambientação de um jogo, e os poderes da Tecelagem Etérea e das outras armas são muito legais, prometendo várias formas diferentes de abordar os combates.
Fonte: Bethesda/Divulgação
Como uma grande fã do folclore japonês, a possibilidade de voar pela cidade utilizando os mitológicos Tengus e fazer compras com os fofíssimos Nekomatas – gatinhos espirituais de dois rabos – só aumentou o meu interesse.
Eu, com toda certeza, não vejo a hora que Ghostwire: Tokyo seja lançado, esperando ansiosamente para enfrentar os Visitantes, salvar os espíritos de seus habitantes, e é claro, fazer muito carinho nos pets espalhados pela cidade.
Fonte: Bethesda/Divulgação